Há muita discussão no exterior sobre o papel da Huawei no 5G. Em parte, as dúvidas se devem ao governo dos Estados Unidos, uma vez que o presidente Donald Trump não poupa acusações de espionagem supostamente perpetrada a mando de Pequim. Mesmo assim, o governo brasileiro mantém as portas abertas para a gigante chinesa. Quem me revelou tal informação foi Julio Semeghini, homem forte do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Eu me sentei com Semeghini numa reunião em 3 de janeiro, na minha última passagem por Brasília. Um dia depois, veio a público a decisão do Reino Unido de permitir que a Huawei participe do 5G daquele país – com uma série de restrições, é bem verdade, mas continua sendo uma vitória chinesa.

De volta ao Brasil, repercutimos na rádio a visão de Semeghini para o 5G nacional. Ele defendeu um ambiente competitivo, em que o preço mais eficiente tenha vez. Também disse que é preciso instituir um arcabouço de regras para que a guarda e o tratamento dos dados dos brasileiros seja preservado da melhor maneira possível.

Tudo isso está na coluna da que foi ao ar em 28 de janeiro. Vale a pena ouvir para ter uma dimensão mais ampla do 5G no Reino Unido, no Brasil, no mundo e na Huawei.

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